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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Cingapura - em uma passagem rápida

Semana passada eu estive em Cingapura para uma visita técnica, o que quer dizer que eu teria que aproveitar ao máximo essa cidade-estado localizada na península malaia, no sudeste asiático, em menos de quatro dias. Parece pouco, mas eu vi que foi o suficiente.

O Boeing 777-300 da Singapore Airlines



Então de passaporte válido em mãos (brasileiros não precisam de visto), caderneta internacional com a vacina de febre amarela atualizada (tem que ser tomada 10 dias antes da viagem, pelo menos, em função do período de incubação e precisa dessa caderneta internacional), seguro viagem (é sempre bom ter) e alguns dólares que eu troquei no aeroporto de Guarulhos (tem o câmbio mais alto – tente trocar antes no centro da cidade), fiz o check-in em GRU no novo terminal 3, que é, de fato, de primeiro mundo, no balcão da Singapore Airlines.

Vale lembrar que essa companhia está deixando de operar vôos para o Brasil por causa da baixa demanda.


Não me deslumbrei com o Duty-Free e as inúmeras lojas que tem agora lá no aeroporto porque eu sabia que em Barcelona, onde eu faria uma parada de uma hora e meia e em Cingapura, eu encontraria mais e mais lojas de importados.

Foram então 9h30 de vôo até BCN, o que foi tranqüilo porque o avião estava vazio e eu pude ir deitado na fileira de 3 assentos. Dureza mesmo foi de Barcelona até Cingapura (SIN), em que o avião encheu e um grupo enorme de aposentados espanhóis não paravam de falar e não consegui dormir nas outras 12 horas de vôo!

Os assentos da Singapore são realmente maiores e mais confortáveis, o sistema de entretenimento individual é bem bacana e o serviço de bordo é caprichado mesmo. Mas classe econômica vai ser sempre classe econômica.

Saí de São Paulo às 17h50 de uma segunda-feira para chegar a Cingapura às 04h30 da quarta-feira. Como já sabido, outro duty-free que mais parecia um shopping center. A migração lá foi muito fácil, só preencher um formulário e passar bem rápido, sem transtornos. 


Troquei os dólares norte-americanos pelos dólares de Cingapura. A taxa no aeroporto foi de USD1 = SGD1,55.

O aeroporto de Changi é longe do centro, onde eu fiquei hospedado mas tudo lá é muito funcional. O metrô estava para abrir – horários de funcionamento parecidos com os de São Paulo, mas o transfer veio me buscar e pude ver a cidade amanhecendo.



Parte do aeroporto de Changi - porque é enorme esse aeroporto

Como um bom turista, não fugi dos pontos turísticos principais: a Singapore Flyer, que é a maior roda gigante do mundo, o Marina Bay Sands, que é aquele hotel incrível de três torres com uma piscina com borda infinita na cobertura em forma de um barco e dei uma volta pela cidade para comer. Fui ao Mc Donalds e comi um lanche lá que aqui no Brasil não tem: um Spicy Tortilla – no que seria uma versão apimentada mexicanizada daquela linha Signature. Apenas ok, como os lanches em geral dessa rede fast-food.


Supertree Grove- um jardim de árvores articiais enormes iluminadas à noite com o Marina Bay Sands ao fundo

O hotel era novo, muito bem localizado, Oasia Downtown, em Tanjong Pagar, um centro empresarial cheio de prédios espelhados. Aliás, Cingapura como um todo parece a região da rua Verbo Divino, da, Rua Gomes de Carvalho, da Berrini aqui em São Paulo. Não achei nada tão incrível assim. Lá tem uma avenida, a Orchid Road, cheia de shopping centers. Qual a graça em uma avenida que só tem isso?

O hotel - Oasia Downtown


No dia seguinte, fiz um city tour que incluiu o Centro Cívico, Chinatown, Little India e alguns templos budistas. Tudo lindo, tudo limpo, tudo certinho demais. A guia era uma senhora chinesa que falava inglês com aquele sotaque oriental forte, como todos em geral. Quem “arranha” o inglês não passa dificuldade alguma lá - o mandarim, malaio e o tâmil são as outras línguas oficiais. Nesse dia almocei em Chinatown em uma food street (lá eles não tem o hábito de comer e beber nas ruas e é proibido comer e beber no metrô ou em ônibus) um noodles (algo como um miojo) com molho shoyu e uma coxa de pato laqueado – se estivesse mais cozido estaria gostoso.


A coxa de pato niquelado com noodles

À noite, muitas opções de bares modernos e gente descolada. Optei por não me aventurar, até porque ainda era quinta-feira.

Na sexta-feira, eu quis andar pela cidade, visitei o Museu Nacional de Singapura – bonito, organizado, querendo algo que exaltar a história de lá – desde a invasão portuguesa, a colonização britânica, a ocupação japonesa durante a Segunda Guerra e o crescimento econômico. Já o Singapore Art Museum (SAM), que eu me interessei mais, estava sendo montada ainda uma exposição – que pena.

Visitei ainda o Orquidário, que para quem entende de orquídeas, que não é definitivamente o meu caso, deve ser incrível. É enorme e muito bem cuidado. Espécies do mundo inteiro, até da América do Sul.

Tudo dá pra ir de metrô muito fácil. Tem máquinas de auto-atendimento em todas as estações e você tem que saber previamente onde vai descer, porque você apresenta para a catraca o bilhete quando entra e quando sai. Preço também parecido com o de São Paulo.

O resto do dia andei mais pela cidade, peguei um barco e dei uma volta pela marina ao entardecer e desci em Clark Quay, antiga região portuária, que foi readequada e é bem legal lá – várias opções de bares e restaurantes.

Entrada do templo budista mais antigo - as placas são em vários idiomas - e a região da Berrini ao fundo, não péra, era o centro financeiro de Cingapura


Eu queria mesmo era ter tido mais tempo e estendido a viagem para a Malásia, que fica bem perto, mas infelizmente não foi dessa vez.

Ou seja, Cingapura é uma desses novos pólos modernos que oferecem muitos atrativos e que pode ser ponto de partida para um roteiro rico pelo sudeste asiático.



Fora Temer - até no National Museum of Singapore

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