Nascida entre as margens de rios de águas negras – daí o nome Paraíba -, a cidade de João Pessoa, diferente de outras capitais do Nordeste brasileiro, cresceu e se desenvolveu de costas para o mar.
Sendo a capital mais verde do Brasil, com 7 m² de mata para cada habitante, João Pessoa, hoje, atrai turistas, principalmente, pelos segmentos: histórico, religioso e, há pouco tempo, corporativo. O que prova que o Nordeste não sobrevive apenas de sol e mar.
Entretanto, me soa, no mínimo, estranho saber que uma cidade nordestina não explorava o mar, tanto para morar, quanto para lazer. “Os paraibanos não gostavam da ideia de morar próximo ao mar, pelo fato de se criar um estereótipo de rico. Assim, até mesmo os ricos moravam longe do mar”, disse João Wharles, coordenador de eventos da PBTur, explicando o surgimento da cidade.
Sendo pouco explorada até cerca de 1930, o governo do Estado começou a incentivar os paraibanos a conhecerem uma nova atração na cidade: o mar. A partir daí, a orla marítima começou a ganhar uma infraestrutura relativamente boa e, consequentemente, passou a atender turistas.